Sempre recebo questionamentos, ponderações, opiniões de centenas de pessoas que me acompanham pelas mais variadas manifestações de mídia que interajo, o que reconheço como lisonja e confiança a busca das minhas despretensiosas opiniões.
Foi o que levou o organizador do Literatura Clandestina do facebook a me mandar as considerações abaixo que julguei muito pertinentes para este momento de Natal, quando se alia emoções sensíveis a muita hipocrisia, pois ainda muitos se apoiam em religiões para seus desmandos e oportunismos, fazendo com que se ratifique a certeza de que crença alguma, por si só, será transformadora de quem quer que seja.
"Ateus ou agnósticos tendem a agir mais por compaixão do que os mais religiosos, diz estudo. Pesquisa feita na Universidade da Califórnia, em Berkeley, sugere que pessoas muito religiosas são menos motivadas pela compaixão ao ajudar um estranho do que ateus e agnósticos. Em três experimentos, cientistas detectaram que a compaixão é o que faz pessoas menos religiosas serem mais generosas. Já para os mais crentes, compaixão não tem tanta relação com generosidade, segundo os resultados publicados na revista Social Psychological and Personality Science. Os dados desafiam a noção de que atos de generosidade e caridade são motivados por empatia e compaixão".
Grande verdade, mas vejo em parte, visto que, verdadeiramente, muitos religiosos seguem uma agenda, como uma espécie de meta a ser alcanaçada para sair de seu estado de expurgador para o de merecedor das benesses divinas. Por outro lado, no entanto, encontraremos religiosos comprometidos no processo de empatia em fazer ao outro o que gostaria que lhe fizesse, agregando, no meu entender, as duas convergências do processo de auxílio ao próximo.
A verdade, então, que se confirma, é que não existe religião melhor ou pior, mas, sim pessoas comprometidas mais ou menos com as suas ideologias de serem e fazem o bem. E aí não importa se crentes, ateias ou agnósticas.