Existem situações clínicas em que o transplante de órgãos é a única opção contra a morte. Infelizmente, muitas pessoas chegam a óbito na fila de espera por não encontrar um doador compatível. Uma pessoa pode doar quando é constatada sua morte encefálica ou mesmo em vida, podendo ser transplantados:
Doação de órgãos Após a morte:
Córneas
Coração
Pulmões
Rins
Fígado
Pâncreas
Ossos
Medula óssea
Pele
Valvas cardíacas
Em vida:
Rim
Pâncreas
Medula óssea
Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%)
Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais)
No caso de doação após a morte, é necessária a autorização da família - a lei que fazia constar nas carteiras de identidade e habilitação a expressão “não-doador de órgãos e tecidos”, tornando doadores, por conseqüência, todos os demais brasileiros, perdeu validade a partir de dezembro de 2000. Quando é reconhecido um doador efetivo, a própria unidade de saúde comunica uma central nacional que tem acesso ao cadastro dos pacientes na fila, à espera de um órgão.
Para doar em vida a pessoa precisa, entre outros requisitos, estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais; apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação; e ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização da Justiça. Preenchidos esses requisitos, deve-se contatar a central de transplantes do Estado em que se reside.
Visite o site da ABTO - Associação Brasileira de Transplante de Órgão