7 Setembro 2016 José Reis Chaves
Amado Mestre Jesus, Pai de bondade e misericórdia, nós te pedimos que olhe pelos aflitos que vagam pelas paragens deste mundo. São tantos os que não têm onde repousar a cabeça, a alma, o coração! Passam os dias em sobressalto, assombrados pelo medo de viver. Tudo lhes falta, principalmente a fé em si e no Criador.
O quadro é triste e doloroso! Aqueles que têm abrigo, um ombro para os consolar, roupas para vestir, ainda que modestas, devem se solidarizar, estender as mãos e amparar os aflitos.
A recomposição da alma começa pela fé e pela reconstrução da autoestima. Ensina o teu irmão a desenvolver estas capacidades, com a tua palavra e com as tuas atitudes. Olha para ti mesmo e observa se estás praticando o que falas. Procura deter as palavras agressivas, os gestos raivosos, as decisões irracionais.
Corta pela raiz qualquer pensamento de vingança, de ódio, rancor, inveja e revolta. Estes sentimentos são os teus maiores inimigos, levando-te ao desalinho das posturas mais nobres, para o desvio da caminhada que seguia célere em direção à vitória.
Cuida para que o teu exemplo de nobreza de alma seja vivo. Demonstra que és capaz de prescindir daquilo que desejas e que não faz parte do teu caminho.
Ora ao Pai para que saibas qual é o teu caminho, qual é a tua missão no mundo e procura desempenhá-la com determinação e entrega, persistência e coragem.
Que tuas mãos estejam sempre estendidas para os necessitados da alma e das coisas materiais. Procura não julgar pelas aparências. Às vezes o mais abastado é o mais carente de amor, de uma amizade sincera, de um ombro para se consolar.
Aja no mundo como Cristo fez em sua marcante passagem pela Terra: seja nobre nas ações e humilde no coração, reconhecendo-se pequeno, para grande de alma ser.