Seja leve e fagueiro como os pássaros que voam tranquilos pelo azul do céu. Nada lhes falta. Eles têm a natureza aos seus pés e sabem integrar-se a ela com sabedoria e confiança. Os pássaros não se preocupam, não sofrem por antecipação, não fazem previsões catastróficas ou otimistas demais.
O tempo dos pássaros é o presente. Por isso vivem intensamente e são felizes. O canto destas aves é a tradução da alegria, da facilidade de comunicação, da beleza e da arte que são capazes de expor ao mundo sem questionamentos, com simplicidade.
Seja assim. Simples como os pássaros, leve e fagueiro, confiante, pleno e completo, pois vieste da luz e nela deves habitar. Aquele que vibra na luz está revestido da beleza e da claridade, sente-se nutrido e belo, esparge alegria e satisfação, contaminando o mundo com a sua força equilibrada com a humildade e a sabedoria.
Seja este pássaro feliz. E quando a dor bater à tua porta, abra, aprenda com a experiência e se desfaça o mais rápido possível da tristeza, do desalento e da desesperança. Faça diferente. Afronte a dor, dizendo: “eu vim para a alegria, a felicidade e a plenitude e não permitirei que você faça morada em meu coração. Te acolho como passageira, momentânea, pronta para pegar o próximo bonde a qualquer momento”.
“És passageira, dor, e eu sou eterno, eternamente feliz!”