Descubra como superar os fatores de desequilíbrio emocional e alcançar saúd...
Estamos em pleno ano do septuagenário da Justiça do Trabalho na Bahia. Instalada em 1941, como Conselho Regional do Trabalho, vem se agigantando a cada tempo pela ação dos seus próceres, magistrados e servidores, que se destacam entre juristas e poetas, artistas do canto e das letras, sindicalistas e gente anônima, mas que guardam todos a dignidade de uma conduta de honestidade e ações precisas baseadas na justiça e nos direitos humanos, que vêm sendo construídas ao logo de uma jornada de respeito à coisa pública e aos jurisdicionados.
Nos meus 30 anos de serviços àquele pretório, me ufano em afirmar que nunca, nunca vi as tais propinas, que tanto aviltam o serviço público, aliadas à corrupção que desestruturam a esperança de isenção de uma verdadeira justiça, serem praticadas ou mesmo cogitadas nos footings de corredores, ou partir da maledicência de algum descontente. Os casos raros de qualquer desvio foram implacavelmente defenestrados pela espada de Têmis e Diké, a bem do serviço público.
Intimorata em seu desiderato, muitas vezes é atacada pela incompreensão de quem se sente, com justeza, frustrado em suas buscas de justiça, em ações que se arrastam por anos, vezes por décadas. No entanto, a culpa precisa ser redirecionada ao Legislativo brasileiro, que cria cunhas, brechas, em possível atendimento aos patrocinadores de muitas campanhas, de forma que se estabeleçam a procrastinação dos feitos. Aos magistrados e servidores, só cabe seguir as lei com todo o seu cortejo de recursos e mais recursos, para a angústia de todos que buscamos verdadeiramente a justiça.
Os desafios continuam, e em andamento a construção da nova sede no Centro Administrativo, a fim de centralizar todos os seus prédios, gerando maior facilidade de acesso aos jurisdicionados. Doutra parte, a busca permanente da manutenção das conquistas salariais que nos dão a todos que lá servimos a dignidade social, para a tranquilidade de um dever esmerado e bem cumprido. Não vacilo em afirmar: é uma Casa digna, juris et de iure.
José Medrado
Mestre em Família pela UCSAL
Fundador da Cidade da Luz