FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

Mais transtorno para os quevedistas, um médium criou os metodistas


Seita (do acusativo latino sectionem) significa separação, divisão e partido. A seita congrega grupos que se separam de uma religião, por discordarem de certas ideias ou por criarem outras novas ideias discordantes das do conjunto geral de uma religião. Toda seita fundamentalista ou fanática é um problema sério, pois seus seguidores se isolam e condenam todos os que não seguem seu modo de crer e de ser religioso, excluindo-os da salvação, como se ela fosse só para o seu grupo. Mas Jesus não é Salvador de meia dúzia de pessoas, e sim, do mundo!

E como um cristão, que deve se caracterizar por ter um amor irrestrito e sem distinção para com todas as pessoas, pode ser um verdadeiro cristão, se ele, egoisticamente, se considera feliz e satisfeito só com a sua própria salvação e a do seu grupo? Jesus disse que se conhecem seus discípulos por se amarem uns aos outros. Alguém não se torna, pois, discípulo Dele por pertencer a uma determinada religião.

A Igreja, no passado, agindo tal qual uma seita fanática, errou nesse sentido. Fora da Igreja, não havia salvação. Mas ela evoluiu e não diz mais essa incongruência. Porém nela ainda existem pessoas ligadas ao passado dela. Elas ainda adotam o “Index Librorum Prohibitorum” (Lista de livros de outras religiões). Mas é, principalmente, entre os protestantes e evangélicos fundamentalistas que encontramos esse e outros erros herdados da Igreja do passado. E esses protestantes e evangélicos fundamentalistas, costumam seguir mais o Velho Testamento do que o Novo, como se fossem seguidores de Moisés e não do Mestre maior. E até já houve caso de pai querer matar seu próprio filho, imitando Abraão, que ia sacrificar seu filho Isaque, por acreditar na instrução de um espírito, que Abraão achou que fosse o próprio Deus! E, se não fosse a ação imediata de outro espírito iluminado, Abraão teria consumado a sua ação insana!

O espiritismo foi difamado, caluniado e perseguido até com violência pela Igreja, pelos protestantes e evangélicos. Daí que os cristãos mais simples são até traumatizados com a palavra espiritismo. Mas a Igreja, de um modo geral, parou de difamar o espiritismo. Os protestantes, porém, e, principalmente, os evangélicos ainda o difamam. Mas os materialistas, os cristãos mais judeus do que cristãos e os quevedistas estão cada vez mais perplexos com o crescimento dos espíritas e dos milhões de seus simpatizantes de todas as religiões, mormente da Igreja. Nada ficará oculto. (Mateus 10:26). E, como vemos na internet e, também, no livro “Ciência Espírita e suas Implicações Terapêuticas”, página 12, de J. Herculano Píres, Ed. Paideia, o “Dicionário Técnico da Filosofia”, de Lalande, registra o reconhecimento da Ciência Espírita pelo “Instituto de França”, por suas implicações gnosiológicas profundas e a revolução copérnica das Ciências e do desenvolvimento da Parapsicologia.

Vejam na internet e no livro “Bases Científicas do Espiritismo”, 6ª edição em inglês e 3ª em português, página 41, Ed. FEB, do grande sábio americano Epes Sargent, que John Wesley, fundador da Igreja Metodista, era um grande médium. Aliás, todos os fundadores das grandes religiões são médiuns.

E isso é, sem dúvida, mais um transtorno para os quevedistas seguidores da falsa Parapsicologia do padre Quevedo, a qual é baseada em doutrinas religiosas dogmáticas, não sendo, pois, científica, e pelo que é totalmente desacreditada!

Obs.: Esta é a coluna, de José Reis Chaves, que sai às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO.

José Medrado - Editorial

Cristina Barude - Psicografia

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