Há dois tipos de religiões ocidentais: as inclusivistas ou pluralistas (que respeitam as outras), e as exclusivistas (que condenam as outras). As exclusivistas imaginam que somente elas são verdadeiras, e que só elas salvam. Elas seguem mais os dogmas do que a Bíblia. E, frequentemente, seus adeptos são egoístas e orgulhosos.
As inclusivistas têm uma fé raciocinada, e seus adeptos são mais menos egoístas e mais humildes, pois defendem a salvação ou libertação, um dia, para todos os seres humanos, admitindo, pois, a reencarnação para as novas oportunidades de salvação. Eles creem realmente na misericórdia infinita de Deus. Aliás, as inclusivistas são cristãs sem, às vezes, não serem oficialmente cristãs. De fato, Jesus disse que o Pai não quer que se perca nenhuma de suas ovelhas. (João 6: 39).
O autoconhecimento é muito difícil, exatamente porque o nosso ego quer ocultar os nossos defeitos. Daí que disse também o Mestre dos mestres que nós vemos um cisco no olho de nosso irmão, e não vemos uma trave no nosso próprio olho! (Mateus 7: 3).
Também Paulo, sabendo das nossas fraquezas, nos ensina que devemos considerar os outros superiores a nós mesmos. (Filipenses 2: 3). E, em matéria de religião, nosso ego, lamentavelmente, não poderia deixar de estar atuando constantemente em defesa das nossas crenças egoístas. E, às vezes, na prática, erroneamente, nós amamos mais a nossa religião do que o nosso próximo. E assim, ela, muitas vezes, torna-se como que uma droga em nossa vida, dividindo uns contra os outros, fazendo, pois, o contrário do que as religiões devem fazer, e anulando, portanto, o nosso amor até para com o próprio Deus. Sim, pois, como disse são João, quem diz que ama a Deus, mas não ama a seu próximo, é um mentiroso! (1 João 4: 20).
E há indivíduos que dão grandes valores em dinheiro para a sua religião. Esses valores vão para as contas bancárias dos líderes religiosos e não para Deus como eles, infantilmente pensam, ou Deus teria conta bancária? E é incrível como as pessoas simples e ingênuas caem na bicaria de muitos de seus líderes religiosos, pois elas pensam que estão mesmo comprando o céu! Que santa ingenuidade! Mas quando passarem para o lado de lá, elas vão constatar o que Jesus disse, ou seja, que alguns dirão na época do chamado Juízo Final, isto é, da separação do joio do trigo: Eu sempre fui fiel a vós, Jesus. Mas Ele lhes dirá que o que elas fizeram às outras pessoas, é como se elas o tivessem feito a Ele mesmo. (Mateus 25: 37-46). É, pois, a prática do bem que vai pesar e não a religião. E por que o que for feito às pessoas é como se tivesse sido feito a Ele mesmo? Porque Jesus ama realmente a todos os seus semelhantes, no mesmo grau com que Ele ama a si próprio. E é por isso mesmo que Ele é nosso guia, modelo e salvador.
Abaixo, pois, as religiões exclusivistas que vão passar pela História, e vivam as inclusivistas, as religiões do futuro, de um só rebanho e um só Pastor!
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